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SUPERMAGNÉTICOS


Efeitos Biológicos

O uso da eletricidade tornou-se parte integral de nosso quotidiano. Sempre que há um fluxo de eletricidade, campos elétricos e magnéticos são criados nas proximidades dos condutores e equipamentos elétricos.
Desde o final dos anos setenta, se questiona se a exposição a campos elétricos e magnéticos, de frequência extremamente baixa, produzem consequências adversas para a saúde.
A Organização Mundial de Saúde, por exemplo, considera presentemente que para campos muito intensos, no que diz respeito ao campo magnético só valores acima de 500 microtesla podem ter algum efeito sobre o sistema nervoso, mas mesmo nas piores condições o campo magnético das linhas de Muito Alta Tensão não ultrapassa os 30 microtesla.
Quanto ao campo elétrico, considera que só há efeitos sobre o sistema nervoso acima dos 10 kV/m, o que só é possível de atingir quando se está muito perto dos condutores de Alta Tensão.
Além destes efeitos agudos, a OMS considera ser possível, embora não seja provado nem sequer provável, que campos magnéticos de muito mais baixa intensidade possam estar associados a algumas raras formas de cancro.
Fig.2

Fig.1

Existem efeitos biológicos estabelecidos devido à exposição aguda a altos níveis que são explicados por mecanismos biofísicos reconhecidos.
Campos magnéticos externos induzem campos elétricos e correntes no corpo os quais, a campos de intensidade muito alta, causam estimulação de nervos e músculos e mudanças na excitabilidade de células nervosas do sistema nervoso central.
Efeitos de Curta Duração
A maior parte da pesquisa científica realizada sobre os riscos de exposição a longo prazo a campos magnéticos foi focalizada na leucemia infantil.
Vários outros efeitos adversos sobre a saúde tem sido estudados para uma possível associação com campos magnéticos. Esses incluem outros tipos de cancros em crianças e adultos, depressão, suicídio, distúrbios cardiovasculares, disfunções na reprodução, distúrbios no crescimento, alterações imunológicas, efeitos neuro-comportamentais e doenças neuro-degenerativas.
Efeitos de Longa Duração
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![]() Fig.4 |



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